Normalmente ouvimos falar que hoje em dia criamos os bebés de estufa mas, e nós mães, também, não podemos ser de estufa?
Existem muitas mães de estufa, mães com medo até do pó que anda no ar. Será que isso está errado? Se está, o que é correto?
Geralmente somos piores quando é o nascimento do primeiro filho, aquele em que queremos que nunca aconteça nada. Se alguém lhes dá um beijinho lá vai a mamã limpar com a toalhita, se está a chover já não se sai de casa, terra nem a vês e andar a brincar num parque infantil, “não, só quando fores inquebrável”!!!!
Quando chegamos ao segundo filho já olhamos para as mães de primeira viagem como, “que horror, aquela mais valia ter o filho numa redoma”. Somos tão mazinhas umas com as outras e não nos lembramos que já fomos iguais ou piores ainda.
Claro que existem aquelas mães que nunca foram assim e não quer dizer que tenham sido más ou menos boas mães por isso. A elas só tenho a dizer “parabéns, como conseguiu?”.
Não nascemos ensinadas e não há nenhum manual do que não se deve ou do que se deve fazer. Se hoje achamos que é ridículo uma mãe pedir para não beijar o filho bebé, ontem, quando fomos nós nem admitíamos que nos questionassem.
Ser mãe é uma aprendizagem constante, e como qualquer estufa, primeiro vem a semente e depois vem o que colher. Seja bom ou mau, nós temos de aprender!!!
Por isso, não importa, que hajam mais mães de estufa, é sinal que a preocupação e a vontade de aprender está lá. Daqui a uns anos, quando virem algo semelhante já sabem o que dizer… “primeiro filho não é???? Também já fui assim!!!”
Por um mundo em que as mães deveriam ser mais unidas, sejam de estufa ou não, porque mãe é mãe!
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