Nem regra nem exceção! Normalmente, quando um casal pensa em ter um filho, não pensa que um dia poderá haver uma separação, que um dos dois terá de o criar sozinho ou que vão ter de o “partilhar”! Uma separação nunca é fácil e quando há filhos há uma mistura de sentimentos inimagináveis, criando na maioria das vezes situações desnecessárias e dolorosas.
Primeiro de tudo, um filho não é um troféu! Não é de ninguém! Não tem de gostar mais do pai do que a mãe ou vice-versa.
Por mais difícil que seja, o melhor para a criança, é que não tenha que sentir que tem de escolher ou que passa mais tempo com um do que com o outro. Um adulto não tem o direito de pedir a uma criança para escolher se gosta mais do pai ou da mãe ou se prefere viver com um ou com o outro! Uma criança não se pode sentir como uma mochila que anda de um lado para o outro só para cumprir leis. Uma criança precisa de se sentir amada, de igual modo, pelo pai e pela mãe. Precisa de ser feliz e de ser apoiada pelos pais, que embora separados, a amam da mesma forma. Porque amar um filho está acima de todo o tipo de amor que se possa sentir seja pelo que for.
O papel do pai e da mãe? Ambos são pais e devem ter responsabilidade sobre a criança, de igual forma. Já não existe o “um cria o outro sustenta”!
Discutir à frente de uma criança, nunca lhe vai trazer boas recordações. Só tristeza. Falar mal um do outro, sugerir que deve gostar mais de x do que y, é impensável.
Proibir de ir para a casa do outro só porque a lei diz que naquela semana não é assim, não é saudável nem para a criança nem para os pais que só arranjam mais constrangimentos e discussões. É preciso começar a pensar no que a criança sente e no que a criança quer.
O adulto tem que dar o exemplo e ensinar o filho de que acima de tudo há o respeito e que deve ser praticada a harmonia e a capacidade de reerguer-se após uma grande dificuldade.
Rachel abrantes - February 06, 2020
Isso e tudo bonito mas as pessoas nao sao assim e a separacoes que realmente nao justifica certos comportamentes se realmente e uma separação porque ambos decidiram que o sentimento acabou e que nao querem viver mais juntos assim concordo que o filho esteija com os dois. Agora a caso completamente diferentes como violencia domestica isso ja nao concordo que a criança vive com um agressor